7.5.12

Mães que são mais que canções, livros ou filmes

Ontem foi dia da mãe.
Lemos, ouvimos e vemos histórias em livros, canções ou filmes, histórias daquelas de amor que fazem as mulheres chorar e sonhar com príncipes encantados e finais felizes; e que fazem homens esconder-se por trás de máscaras frias e duras de uma falsa apatia. Lá terá de ser.
São histórias infinitamente contadas, mas... e as histórias verdadeiras? Aquelas que vamos conhecendo por aí.
A minha mãe não vai ler isto, mas ela é metade de uma das mais incríveis histórias de amor que conheço. Como tantas outras histórias, esta resistiu à separação pelas armas de São Bento e recebeu a bênção e graça de Deus. Não terá sido por este, mas pela força do amor que resistiu a todo aquele tempo de trabalho, de contrariedades, de dúvidas e da mais cruel das batalhas, que nunca vencida, mas resistida, de pé, com beijos e abraços, lágrimas de dor e sorrisos de alegria, até que, como um dia a meio de Agosto lhes fizeram desnecessariamente jurar, a morte os separe.
Mãe, obrigado!

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